Dados do Trabalho
Título
CRIOABLAÇAO VERSUS ABLAÇAO POR RADIOFREQUENCIA EM NODULOS RENAIS: QUAL E A MELHOR TECNICA?
Introdução, Material, Método, Resultados, Discussão e Conclusões
Introdução:
A nefrectomia parcial (NP) permanece sendo considerada como padrão ouro para tratamento de pequenos tumores renais, sendo estes entre 2 e 4 cm. Entretanto, técnicas minimamente invasivas, como a crioablação (CA) e ablação por radiofrequência (ARF), têm sido consideradas alternativas à NP destinadas a pacientes que não são clinicamente elegíveis para este tratamento.
Objetivo:
Comparar procedimentos de crioablação e ablação por radiofrequência como tratamento para pequenos tumores renais.
Método:
A comparação entre estes procedimentos foi realizada por meio de uma revisão de casos feitos na instituição Hospital Israelita Albert Einstein e por meio de busca na base de dados eletrônica PubMed. Para pesquisa eletrônica, foram utilizados como descritores as palavras “cryoablation” e “radiofrequency ablation”.
Resultado:
É visto que alguns pacientes não são candidatos ideias para a NP devido a uma variedade de fatores como: idade avançada, comorbidade, rim solitário, obesidade, entre outros. Ambos os tratamentos, CA e ARF, consistem em técnicas ablativas térmicas que visam a preservação da função renal e, além disso, oferecem menor hospitalização, menor custo, tratamento de mais de um nódulo ou sessões repetidas em um mesmo nódulo. Existem critérios que definem tumores renais como candidatos a tratamentos por CA ou ARF, como pequeno tamanho e localização não central.
As principais complicações decorrentes da ARF de tumores renais tendem a ser baixas, e complicações importantes tendem a ser menores na ARF do que as decorrentes de CA, NP e nefrectomia radical. Em contraste, a sobrevida livre de metástases é vista como superior em pacientes com NP e CA em comparação com pacientes que realizaram RFA.
Considerando que a RFA de lesões renais vem sendo realizada esporadicamente e em poucos centros especializados, a maioria dos clínicos no mundo todo não tem a chance de se familiarizar com esse procedimento, e nem com os resultados do mesmo.
Conclusão:
Apesar de algumas diferenças vistas durante o estudo, ambas as terapias são conhecidas por terem eficácia e taxas de complicações similares. Não obstante, existe urgência para realização de estudos clínicos que estabeleçam resultados a longo prazo de qual intervenção é mais adequada para tratamento de pequenos tumores renais.
Palavras Chave
Crioablação; Radiofrequência; Tumores Renais.
Área
Câncer de Rim
Instituições
Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil, Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo - Brasil
Autores
Ricardo Azze Natel de Almeida, Ana Beatriz Lima Resende, Débora Vilins, Marília Missiano de Carvalho, Gabriella Rodrigues Cascão, Maria Eduarda Marcon, Antonio Jr Rahal, Guilherme Cayres Mariotti, Guilherme Moratti Gilberto, Rodrigo Garcia Gobbo