Dados do Trabalho


Título

NEOPLASIAS PENIANAS: ASPECTOS DE IMAGEM EM DIFERENTES METODOS / MODALIDADES EMERGENTES NO ARSENAL DIAGNOSTICO

Introdução, Material, Método, Resultados, Discussão e Conclusões

Introdução:
As neoplasias penianas são pouco frequentes e está associada a condições de higiene e nível educacional. A avaliação ultrassonográfica da genitália masculina é um tabu a ser vencido através da conscientização da população. Entre a maioria dos médicos, o conhecimento acerca dos tipos de tumores genitais masculinos e as características de imagem é deficitário.
Neste contexto, a ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC), a ressonância magnética (RM) e a medicina nuclear (MN) são relevantes no diagnóstico e no follow-up desses pacientes.
O US é o padrão ouro de modalidade de imagem em sua avaliação, pois possui alta resolução da imagem, é acessível e não expõe o paciente a radiação ionizante.

Objetivo:
Elucidar os aspectos de imagem, nos diferentes métodos, dos canceres penianos, elencando pontos-chave de cada técnica, nos diferentes tipos histológicos de lesões e estágios evolutivos distintos. Os padrões de resposta terapêutica completa, incompleta e de recidiva serão ilustrados.

Métodos:
Revisão de casos de cânceres penianos diagnosticados no departamento de imagem da nossa instituição, com bases de dados em US, TC, RM e MN, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2018.
Revisão de literatura médica acerca de características de imagem, técnicas de exame e terapêutica.

Resultados:
O US foi o exame mais realizado na avaliação inicial. Os padrões observados foram lesão sólida, hipoecogênica, heterogênea, muitas vezes mal definida, com fluxo periférico e central ao mapeamento com Doppler colorido e variado efeito de massa loco-regional. A RM foi o segundo exame mais solicitado para avaliação loco-regional, mostrando lesões com iso-sinal em T1 e sinal mais elevado em T2, indicando restrição à difusão das moléculas de água e realce pelo meio de contraste paramagnético. A acurácia da delimitação das lesões foi maior no RM. A TC, cintilografia e exames de PET-CT foram utilizados em casos de ressecção cirúrgica com vistas ao estadiamento.

Conclusão:
As neoplasias penianas necessitam de um diagnóstico preciso. A US é o exame padrão-ouro na avaliação inicial. A RM é mais acurada na caracterização das lesões e estadiamento loco-regional. Familiaridade dos médicos com esses métodos de imagem, auxilia na prática clínico-cirúrgica, favorecendo a adequada terapêutica e seguimento dos pacientes tratados.

Palavras Chave

Neoplasias Penianas; Aspecto de Imagem; Diagnóstico Preciso

Área

Tumores Raros

Instituições

Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil, Universidade Cidade de São Paulo - São Paulo - Brasil

Autores

Ricardo Azze Natel de Almeida, Vitória Nestlehner Spinola, Marília Missiano de Carvalho, Luana Tambosi Barreto, Gabriella Rodrigues Cascão, Katia Pinheiro de Souza, Arie Carneiro, Juliano Ribeiro de Andrade, Antonio Jr Rahal, Rodrigo Gobbo Garcia