Dados do Trabalho
Título
USO DO ULTRASSOM INTRAOPERATORIO EM NEFRECTOMIA PARACIAL DE TUMORES RENAIS COMPLETAMENTE ENDOFITICOS
Introdução, Material, Método, Resultados, Discussão e Conclusões
Introdução: A cirurgia robótica está se difundindo cada vez mais, principalmente devido aos excelentes resultados em cirurgias complexas, como as nefrectomias parciais de tumores endofíticos, visto que permite a exérese do tumor com uma maior preservação de tecido saudável sem comprometer as margens cirúrgicas. Aliado à robótica temos a ultrassonografia endocavitário, que possibilita uma delimitação do tumor mais precisa e segura. Objetivos: Descrever a utilização do ultrassom intraoperatório em cirurgia robótica com o uso do probe robótico e com probe endocavitário de ultrassom convencional. Metodologia: Foram realizadas duas cirurgias robô assistida de nefrectomia parcial de tumor endofítico. Na primeira cirurgia, foi utilizado um ultrassom robótico e na segunda cirurgia, foi utilizado um ultrassom convencional com o probe endocavitário. O procedimento foi realizado pelo mesmo cirurgião e com o robô Da Vinci® Si. Resultados: Ambas as nefrectomias parciais removeram todo o tumor, com margens livres e com o máximo de preservação renal, devido ao ultrassom intraoperatório. O ultrassom em cirurgias minimamente invasivas, tem mudado algumas condutas em cirurgia oncológica renal, a exemplo dos tumores endofíticos e complexos que tinham indicação de nefrectomia radical, com o auxílio do ultrassom intraoperatório, pode ser realizada a nefrectomia parcial, isto porque o cirurgião visualiza o tumor no ato cirúrgico e consegue definir suas margens e ressecar apenas a lesão, com maior segurança. Nas cirurgias robóticas, é possível acoplar um probe de ultrassom a um dos braços do robô com acesso pelo mesmo trocarte, então o cirurgião movimenta o probe e visualiza a imagem através do console. Em contrapartida, esta tecnologia tem um custo muito elevado limitando o seu uso, e, consequentemente, a sua disponibilidade. Uma estratégia alternativa é a utilização do probe endocavitário do ultrassom convencional. O cirurgião auxiliar necessita realizar uma nova incisão de 2 a 3 cm e manusea-lo durante a cirurgia. Conclusões: A ultrassonografia intraoperatória tem se mostrado bastante valiosa nos tumores renais endofíticos, por garantir uma cirurgia minimamente invasiva de maior qualidade e segurança. Devido aos custos elevado dos ultrassons robótico, o probe endocavitário do ultrassom convencional surge como uma técnica alternativa, assegurando resultados satisfatórios e semelhantes aos obtidos com o Robô, sem custos adicionais, pois ultrassons são largamente disponíveis.
Palavras Chave
Nefrectomia; Ultrassonografia; Robótica
Área
Câncer de Rim
Instituições
Centro Universitário Christus - Ceará - Brasil, Universidade de Fortaleza - Ceará - Brasil
Autores
GERALDO DE AZEVEDO SOUZA, JOSÉ FERNANDES NETO, FÁBIO ROCHA FERNANDES TÁVORA, KARINE MARTINS TRINDADE, RÔMULO AUGUSTO SILVEIRA, FRANCISCO HIDELBRANDO ALVES MOTA, JADER SALVIANO MACEDO, MATHEUS DE AZEVEDO SOUZA, VICTOR DE AZEVEDO SOUZA, FRANCISCO HIDELBRANDO ALVES MOTA FILHO