Dados do Trabalho

Título

Terapias de Suporte Durante e Após o Transplante de Medula Óssea (TMO) em Pacientes Pediátricos: Uma Análise Exploratória e Descritiva

Introdução

O transplante de medula óssea (TMO) é uma intervenção terapêutica vital para várias doenças hematológicas, imunológicas e oncológicas em crianças. Contudo, este processo é complexo e associa-se a diversas complicações, necessitando de terapias de suporte abrangentes a fim de melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes.

Objetivo

O objetivo principal do presente estudo é discutir a eficácia e importância das terapias de suporte durante e após o TMO em pacientes pediátricos.

Método

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura publicada nos últimos 10 anos, utilizando os descritores MeSH “pediatric bone marrow transplant”, “supportive care”, “post-transplant care”, “children”, “TMO pediátrico”, “cuidados de suporte”. A pesquisa foi conduzida em bases de dados eletrônicas, como PubMed, Lilacs e Scielo, e os estudos incluídos na revisão foram avaliados quanto à sua relevância para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz do câncer de pele em pacientes pediátricos.

Resultados

Durante o transplante de medula óssea (TMO), intervenções nutricionais específicas são cruciais devido ao impacto da desnutrição no prognóstico dos pacientes pediátricos. A profilaxia antimicrobiana, incluindo antibióticos, antivirais e antifúngicos, é essencial para prevenir infecções em pacientes imunocomprometidos. O controle da dor e outros sintomas, como mucosite e náuseas, é feito por meio de analgésicos e técnicas de terapia cognitivo-comportamental. Após o TMO, o foco se desloca para a reabilitação física e suporte psicossocial, além do monitoramento de complicações a longo prazo como GVHD. Protocolos de imunização adaptados e estratégias para prevenção de recidivas são implementados para proteger contra infecções e monitorar sinais de recidiva da doença subjacente. A implementação das diretrizes reduz significativamente a incidência de infecções oportunistas, Intervenções de stewardship reduzem a utilização de antibióticos sem comprometer a segurança do paciente, diminuindo a incidência de resistência antimicrobiana e melhorando os resultados clínicos.

Conclusão

A assistência terapêutica desempenha um papel crucial no êxito do transplante de medula óssea em crianças, ajudando a diminuir possíveis complicações e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A vigilância contínua, profilaxia adequada e manejo individualizado das complicações são cruciais para melhorar a sobrevida e a qualidade de vida desses pacientes.