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2° Congresso Internacional do GRAACC

Dados do Trabalho


Título

HEPATOBLASTOMA E HEPATOCARCINOMA EM CRIANÇAS: OS DOIS TIPOS MAIS COMUNS DE CÂNCER HEPÁTICO EM CRIANÇAS E SEUS SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E OPÇÕES DE MANEJO

Introdução

O hepatoblastoma e o hepatocarcinoma são os dois tipos mais comuns de câncer hepático em crianças. Embora raros, esses tumores apresentam desafios únicos de diagnóstico e manejo devido à sua natureza agressiva e à falta de sintomas específicos em estágios iniciais.

Objetivo

O objetivo deste estudo é fornecer uma visão geral dessas duas formas de câncer hepático pediátrico e destacar as abordagens mais eficazes para seu tratamento.

Método

Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura publicada nos últimos quatro anos, utilizando os descritores MeSH: “Hepatoblastoma”, “Hepatocellular Carcinoma”, “Child”, “Diagnosis”, “Therapeutics”. As buscas foram realizadas em bases de dados eletrônicas, como PubMed, Scopus e Web of Science.

Resultados

Os estudos apontaram uma variedade de sintomas associados ao hepatoblastoma e ao hepatocarcinoma em crianças, incluindo dor abdominal, massa abdominal palpável, perda de peso e icterícia, além de outros mais sutis, como fadiga persistente, falta de apetite e febre inexplicada. Quanto ao diagnóstico, técnicas como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) foram destacadas como essenciais para a detecção e avaliação desses tumores hepáticos em crianças. Exames de sangue para marcadores tumorais específicos, como alfafetoproteína, CK, CK8/18, CD10, hepatócitos e GPC3 também desempenham um papel importante na avaliação diagnóstica e no monitoramento do tratamento. No que diz respeito ao manejo, foi destacada a importância da abordagem multidisciplinar, que frequentemente inclui cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, transplante hepático. A cirurgia para ressecção do tumor é geralmente o primeiro passo no tratamento, seguida de quimioterapia para reduzir o tamanho do tumor e controlar a disseminação da doença. Em casos avançados ou recorrentes, o transplante hepático pode ser considerado para oferecer uma chance de cura. Terapias-alvo e imunoterapia estão sendo cada vez mais investigadas como opções de tratamento para essa condição, visando atacar as células cancerígenas, minimizando os efeitos colaterais do tratamento.

Conclusão

O hepatoblastoma e o hepatocarcinoma representam desafios significativos no diagnóstico e manejo do câncer em crianças. O tratamento multidisciplinar, envolvendo cirurgia, quimioterapia, transplante hepático e outras modalidades terapêuticas, desempenha um papel crucial na melhoria dos desfechos clínicos e na sobrevida desses pacientes.

Área

Tumores sólidos

Categoria

Categoria Médico

Autores

Mariana Dorneles Nogueira da Silva, Ginna Ferreira Vicente, Ana Beatriz Nascimento Barros, Hayani Yuri Ferreira Outi, Lucas Augusto Monetta da Silva