Dados do Trabalho
Título
Marcadores tumorais no câncer de testículo e sua importância no prognóstico da doença.
Resumo
Introdução: O tumor de testículo embora pouco frequente na população em geral, representa cerca de 1% de todas as neoplasias masculinas e 5% de todos os tumores urológicos. É mais frequente em pessoas brancas e a maioria guarda íntima relação com as síndromes disgenéticas. Os marcadores tumorais gonadotrofina coriônica humana (HCG), alfa-fetoproteína e o lactato desidrogenase (LDH) são importantes desde o diagnóstico, estadiamento e acompanhamento. Dessa forma, analisar os níveis desses fatores biológicos é imprescindível para compreender o prognóstico da doença. Objetivo: Analisar a importância dos marcadores tumorais no prognóstico do câncer de testículo. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de artigos científicos publicados em inglês, entre os anos de 2013 e 2023. A busca foi feita pela pesquisa de combinação dos descritores: "tumor makers", "testicular cancer", "prognosis" e "importance", no banco de dados PubMed. Resultados: Ao todo foram encontrados 62 artigos que correspondiam às palavras-chaves, no entanto, apenas 37 abordavam o tema proposto. Desse modo, foi observado que os marcadores tumorais são extremamente importantes para a classificação do tumor, influenciando a forma de tratamento. Outrossim, o marcador menos específico é o LDH, o qual também pode se elevar em outras patologias. Ademais, após a remoção dos testículos, é crucial monitorar os marcadores até que voltem aos níveis normais. A sua persistência em níveis elevados após a cirurgia pode sugerir a presença de metástases micro ou macroscópicas, enquanto a sua normalização não descarta a possibilidade de um tumor metastático. Durante a quimioterapia é esperado que eles retornem aos valores normais. Se não houver redução ou se a redução for lenta, isso pode indicar um prognóstico desfavorável, o que possibilita justificar a intensificação da quimioterapia. Conclusão: Portanto, é essencial monitorar os marcadores após a remoção dos testículos para detectar metástase e ajustar o tratamento conforme necessário, visando um melhor prognóstico. Além disso, a normalização dos marcadores durante a quimioterapia é um indicador crucial de resposta ao tratamento e potencial desfecho positivo.
Área
Câncer de Testículo e Tumores Raros
Instituições
Unisa - Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil, Unisa - Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil
Autores
ALINE PEREIRA DA SILVA SA, LEONARDO DE SOUZA PIBER