Dados do Trabalho

Título

OCORRENCIA DE PROSTATECTOMIAS ONCOLOGICAS E INTERNAÇOES POR NEOPLASIA MALIGNA DA PROSTATA NA REGIAO SUDESTE DO BRASIL: ESTUDO EPIDEMIOLOGICO ENTRE 2013 E 2023

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna de próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente em homens, principalmente na terceira idade. Dessa forma, compreender o perfil epidemiológico dessa doença favorece para a prevenção, diagnóstico precoce e um melhor prognóstico dos indivíduos acometidos por essa patologia. Metodologia científica: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, de abordagem quantitativa, no qual os dados foram obtidos a partir do departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Observou-se o número de internações, cor/raça, óbitos e taxa de mortalidade da neoplasia maligna de próstata, bem como o número total de prostatectomias realizadas na região Sudeste no período de 2013 a 2023. Resultados: Foram registrados 177.222 casos de internações por neoplasia maligna de próstata na região Sudeste no período de 2013 a 2023. Em relação à faixa etária da neoplasia, a predominante foi 60 aos 69 anos, com 70.381 casos (39,71%), seguido da de 70 aos 79 anos, com 54.955 casos (31%) e de 50 aos 59 anos, com 25.813 casos (14,56%). Acerca da raça, notou-se predominância na raça branca, com 76.061 casos do total (42,91%), seguido da parda, com 60.629 casos do total (34,21%). Foram registrados 16.202 óbitos e a taxa de mortalidade apresentou um índice de 9,14. Nesse período, foram realizados 17.537 procedimentos de prostatectomias oncológicas, sendo o ano de 2019 o ano com maior realização do procedimento, com 2.004 (11,21%), seguido do ano de 2023, com 1.966 procedimentos (11,21%). Conclusão: No período analisado, a maior prevalência de neoplasia maligna de próstata na região Sudeste ocorreu em homens com mais de 60 anos, em maior proporção na raça branca, com 16.202 óbitos e com uma taxa de mortalidade de 9,14. Em função disso, ressalta-se a importância de detectar precocemente o câncer de próstata para evitar possíveis desfechos desfavoráveis. Também nota-se um aumento na realização de prostatectomias oncológicas ao longo dos anos analisados, tornando assim, imprescindível a compreensão do perfil epidemiológico dessa neoplasia, a fim de detectar os grupos prioritários e implementar intervenções que visam diminuir o número de casos de câncer de próstata e evitar possíveis complicações.