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Dados do Trabalho


Título

INCIDENCIA E TRATAMENTO DO CARCINOMA ESPINOCELULAR DE URETRA

Resumo

INTRODUÇÃO: O carcinoma espinocelular de uretra, também chamado de epidermoide ou de células escamosas, é uma neoplasia rara que corresponde a menos de 1% das malignidades geniturinárias. Apesar da raridade dessa neoplasia, ela representa um desafio clínico devido à sua apresentação variável e ao diagnóstico muitas vezes tardio. Poucos estudos abordam especificamente a incidência do carcinoma epidermoide de uretra e há um número limitado de ensaios prospectivos randomizados e controlados para avaliar o manejo ideal do mesmo. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar a incidência e os tratamentos utilizados no carcinoma espinocelular de uretra com base na literatura científica existente, identificando fatores de risco e os planos terapêuticos disponíveis. METODOLOGIA CIENTÍFICA: Foi executada uma revisão sistemática da literatura utilizando bases de dados eletrônicas do PubMed, de 2020 a 2024, e do Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences de 2024, com os descritores: squamous cell, carcinoma e urethra. Os critérios de inclusão foram estudos e relatos que discorreram sobre a incidência e abordagem do carcinoma espinocelular de uretra. RESULTADOS: Dos 27 estudos analisados, foram selecionados seis que abordaram em específico o carcinoma espinocelular, sua incidência na população e os possíveis tratamentos desse câncer. Logo, foi observado o Papilomavírus Humano como fator de risco para maior incidência em homens e mulheres, citado em quatro trabalhos científicos. Sobre a incidência entre os sexos, foi relatado que os carcinomas ureterais primários são mais comuns em homens idosos. O carcinoma epidermoide, especificamente, também é mais prevalente no sexo masculino, segundo um dos estudos selecionados. Referente ao tratamento, cinco textos analisados citam a cirurgia como plano terapêutico, sendo esse o mais comum, mas três já citam a quimioterapia ou a radioterapia como alternativa. Ambas têm sido defendidas como opções a serem feitas além da cirurgia para melhores resultados. CONCLUSÃO: Por fim, é possível concluir que a quantidade de estudos sobre esse carcinoma ainda é limitada, destacando a necessidade de mais pesquisas para melhor entendimento da epidemiologia, dos fatores de risco e dos desfechos clínicos. Além disso, pelo fato de ser incomum, essa neoplasia ainda possui divergências quanto ao tratamento que garanta maior qualidade de vida ao paciente, com novas alternativas terapêuticas ainda sendo analisadas.

Área

Câncer de Testículo e Tumores Raros

Instituições

Universidade de Uberaba - Minas Gerais - Brasil

Autores

LAURA NUNES SOUSA FREITAS, LUÍSA COSTA BORGES, CAIO VINICIUS VIEIRA ALVES, LUIS FLÁVIO VILELA DE MESQUITA