Dados do Trabalho

Título

Impacto da Terapia Oncológica na Fertilidade Masculina: Uma Revisão de Literatura

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer é um estado patológico de descontrole na divisão celular, resultando em tumores malignos ou benignos. Logo, o câncer é um problema de saúde pública, com estimativas alarmantes para os próximos anos. Os tratamentos oncológicos avançados melhoraram as taxas de cura, mas levantaram preocupações sobre fertilidade. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e transplante de medula óssea, podendo afetar a fertilidade. Os pacientes devem ser informados sobre os riscos e opções para preservar a fertilidade. Embora os tratamentos modernos tenham aumentado a sobrevivência, as repercussões do tratamento e os efeitos na fertilidade são questões importantes a considerar. METODOLOGIA CIENTÍFICA :O levantamento bibliográfico desta revisão foi feito buscando artigos científicos na SciELO, PubMed. Foram utilizados artigos científicos, resumos e revisões publicados até dezembro 2023. Os critérios de inclusão foram: artigos em Português e Inglês, abordando a temática proposta. Os critérios de exclusão foram artigos fora do tema da pesquisa.RESULTADOS:Foram identificados 22 estudos, nos quais, os principais achados foram que: A utilização de quimioterapia e radioterapia no sistema reprodutor masculino pode causar disfunções endócrinas, como redução da testosterona e produção prolongada de espermatozoides. Além disso, as lesões no epitélio germinal dependem do tipo, dose, duração do tratamento e localização do tumor, podendo comprometer a fertilidade ou causar ausência de espermatozóides no ejaculado. Por fim, os Agentes antineoplásicos podem diminuir ou até mesmo eliminar a produção de espermatozoides, especialmente os alquilantes, que danificam o DNA. CONCLUSÃO:Os resultados demonstraram que os tratamentos oncológicos apresentaram desfechos negativos na saúde do paciente, como: Disfunções endócrinas, redução da testosterona, produção prolongada de espermatozoides, além de lesões no epitélio genital. Portanto, é necessário uma análise mais abrangente dos tratamentos oncológicos à fim de garantir uma melhor eficácia, segurança e qualidade de vida aos pacientes.