Dados do Trabalho

Título

MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DE RIM NA REGIAO SUDESTE DO BRASIL EM 2022: ESTUDO TRANSVERSAL

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna do rim, ou câncer renal, acomete a estrutura renal. Apresenta como sintomatologia hematúria, dor em flancos, perda de peso, edema ou ascite, febre, cansaço excessivo, entre outras. Ademais, apresenta fatores de risco como tabagismo, hipertensão, obesidade, hereditariedade, entre outros, fazem parte dessa patologia. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo descrever o perfil de mortalidade por neoplasia maligna de rim, exceto pelve renal, na região mais populosa do Brasil, durante o ano de 2022, analisando a faixa etária, sexo e raça/cor. Métodos: Realizou-se um estudo transversal da mortalidade por neoplasia maligna de rim, usando os dados da plataforma do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DAENT). Filtrou-se pelos indicadores de neoplasia maligna de rim -exceto pelve renal-, sexo, grupo etário, raça/cor, região sudeste e ano de 2022. Resultados: No período de 2022, ocorreram 3.632 óbitos por neoplasia maligna do rim, exceto pelve renal. Desses, 1.742 (48%) ocorreram na região sudeste. Sendo, por sexo, 633 (36%) óbitos correspondente ao feminino e 1.109 (64%) masculino. Quanto à faixa etária, de 0 a 19 anos registrou-se 25 (1,5%) óbitos por NMR, exceto pelve renal, de 20 a 39 anos 42 (2,5%) óbitos, de 40 a 59 anos 359 (20%) óbitos, de 60 a 79 anos 962 (55%) e com 80 anos ou mais 354 (20%) óbitos. Por cor/raça, 1.161 (66%) óbitos correspondem à branca, 405 (23%) à parda, 136 (7,9%) à preta, 15 (0,88%)à amarela, 1 (0,02%) à indígena e 24 (1,40%) óbitos como ignorados. Conclusão: A região sudeste apresenta prevalência no numero de óbitos por neoplasia maligna do rim, exceto pelve renal, em relação as demais regiões. Assim, o perfil de mortalidade é composto por paciente masculinos, correspondendo ao dobro do número de óbitos, se comparado ao feminino. Ainda, a população geriátrica teve maior incidência no estudo, preferencialmente entre a faixa etária de 60 a 79 anos, em relação as demais. Por fim, pacientes brancos e pardos apresentam domínio em mortalidade pela doença estudada.