Dados do Trabalho


Título

PRINCIPAIS METODOS DE IMAGEM PARA ANALISE DO CANCER DE PROSTATA

Resumo

O câncer de próstata (CaP) é o mais prevalente entre os homens no Brasil, atrás somente do de pele não melanoma, representando cerca de 29% dos diagnósticos da doença no País. Com isso, os exames de imagem possuem grande importância para avaliação da doença desde o diagnóstico, ao estadimento, reestadiamento e no auxílio da terapêutica proposta, além de estar relacionado com questões de rastreamento e vigilância ativa.
Para diagnóstico definitivo da doença é necessário biopsiar o órgão. Normalmente, o procedimento é realizado fazendo-se a avaliação da região utilizando a ultrassonografia transretal, um método com radiação não-ionizante que auxilia o médico sobre o método do procedimento bem como a área que será biopsiada. Suas vantagens relacionam-se com sua alta disponibilidade e baixo custo, ressaltando-se que avaliação é operador-dependente.
A ressonância magnética (RM) multiparamétrica vem sendo utilizada em diversos cenários utilizando-se a classificação PI-RADS, dentre os quais: após a biópsia da próstata para auxiliar o urologista sobre a extensão da doença antes da cirurgia e para orientação em relação ao delineamento para realização de radioterapia. Além disso, atualmente, a EAU (Associação Europeia de Urologia) e a NCCN (National Comprehensive Cancer Network) recomendam o exame antes de realizar a biópsia, diante da suspeita de câncer de próstata, sobretudo com biópsias prévias negativas. Entretanto, o exame pode ser útil também em outras situações como: na pré-biópsia, em que há a capacidade do método em detectar o câncer de alto grau e grande volume, diferenciando-o de um indolente, como também descartar a presença de neoplasia no órgão. Possuindo, então, grande importância clínica, pois é capaz de auxiliar sobre a necessidade de realizar a biópsia o mais breve possível, ou não – poupando o paciente de um procedimento invasivo.
A tomografia por emissão de prótons (PET) utilizando o antígeno de membrana específico da próstata (PSMA), uma glicoproteína com superexpressão no CaP representa um método com grande potencial diagnóstico. O radiomarcador é capaz de identificar lesões milimétricas e de avaliar não tão somente a próstata, mas também linfonodos regionais e demais órgãos, destacando-se sua importância em alguns cenários como o de recidiva bioquímica de doença e para considerar o tratamento com lutécio 177-PSMA.

Palavras Chave

Área

Câncer de próstata metastático

Instituições

Hospital Universitário de Brasília - Distrito Federal - Brasil

Autores

MARCELLA PRADO, LETICIA RIBOLLI ROPKE, GIOVANNA RESENDE MONTEIRO DO PRADO, THIAGO PINHO DE CASTRO , MILENA FONSECA PRADO TAVARES, JOYCE FREIRE GONCALVES DE MELO, LUCIANO MONTEIRO DO PRADO JUNIOR