Dados do Trabalho

Título

RADIOTERAPIA ESTEREOTAXICA CORPORAL (SBRT) NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM CANCER RENAL INICIAL E OLIGOMETASTATICO NAO SUBMETIDOS A CIRURGIA. EXPERIENCIA UNI-INSTITUCIONAL INICIAL E REVISAO DE LITERATURA

Resumo

INDRODUÇÃO: A incidência de carcinoma de células renais continua a aumentar em todo o mundo, constituindo 2,2% de todos os diagnósticos de câncer. Pacientes com tumores iniciais considerados não cirúrgicos devido às suas comorbidades ou tumores irressecáveis, alternativas como vigilância ativa, crioterapia, ablação por radiofrequência e, mais recentemente, SBRT surgem como opções terapêuticas (la pinta, 2022). A SBRT é uma técnica especializada que libera altas doses ablativas de radiação diretamente para a lesão dentro de um tempo muito curto de tratamento comparado ao curso de radiação convencional fracionada. Considerando a evolução tecnológica essa modalidade tem sido usada cada vez mais frequentemente no tratamento desta neoplasia. OBJETIVOS: Avaliar o impacto do SBRT no controle local dos pacientes com câncer renal tratados no período de 01/2022 a 08/2023. METODOLOGIA: Estudo transversal com abordagem quantitativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A SBRT é uma opção terapêutica não invasiva para o tratamento do Câncer Renal com resultados na literatura de melhora da sobrevida livre de doença e importante controle local. Muller Christian em uma publicação recente sobre o câncer de células renais discutiu em seu estudo sobre as indicações, tratamento, prescrição de dose e o tratamento da doença oligometastática. Afirmando de acordo com os diferentes estágios da doença, que a radioterapia ablativa estereotáxica é vista recentemente como uma opção de tratamento, e favorece o controle local do tumor em até 90% em 2 anos, tornando esse tratamento uma possibilidade possível de conduta terapêutica, principalmente em paciente clinicamente inoperáveis e especialmente em pacientes de oligometástase (muller ac, 2017). No período de 01/2022 a 07/2022 foram tratados 4 pacientes, sendo dois pacientes com tumor inicial e dois em estádio IV (meta óssea). Idade de 55, 67, 73 e 84 anos. Prescrição de dose de 5 frações de 8 Gy em 3 pacientes e um com fração única de 20Gy. As lesões eram de 0.7 cm, 1,0 cm, 1,8 cm e 4,2 cm. Em 02/2023 todos apresentavam doença irradiada local controlada sem apresentar toxicidades agudas ou tardias importantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nessa pequena amostra a SBRT se mostrou efetiva com excelente controle local e sem apresentar toxicidades importantes.