Dados do Trabalho

Título

TIPOS DE ENERGIA UTILIZADAS PARA RESSECÇAO TRANSURETRAL DE TUMOR VESICAL

Resumo

Introdução: o câncer de bexiga é a segunda neoplasia mais comum do trato urinário. São classificados em invasivos quando acometem a camada muscular e não invasivos quando está confinado a mucosa e/ou submucosa vesical. Aproximadamente 75-85% dos tumores vesicais quando diagnosticados estão classificados como não invasivo, oferecendo assim um gama de tratamento possível. Terapias de ressecção transuretral do tumor podem ser utilizadas com diversos tipos de energia, exemplo: monopolar bipolar, Lasers Thulium – YAG, Olmium – YAG e Green Light. Objetivo: realizar uma revisão integrativa de literatura sobre os diversos tipos de energias utilizadas para a ressecção transuretral de tumores vesicais não músculo-invasivos. Material e métodos: uma pesquisa foi realizada em bases cientificas como: PubMed, SciELO, Guidelines da Sociedade Europeia de Urologia e da Sociedade Americana de Urologia, para identificar artigos relacionados a ressecção transuretral de tumor vesical utilizando diversos tipos de energias disponíveis atualmente. Resultados: as evidencias da literatura mostram vários tipos de energias sendo utilizadas como tratamento de câncer de bexiga não músculo invasivo, a utilizada mais amplamente e bem estabelecida é a energia monopolar, no entanto trabalhos mostram outros tipo de energia surgindo e os seus benefícios, como as que utilizam lasers (Thulium – YAG, Olmium – YAG e Green Light), esses trabalhos evidenciaram benefícios na utilização desse tipo de energia como: ausência do reflexo obturador, menores índices de perfuração vesical, maior aquisição do músculo detrusor em suas ressecções, menor tempo de cateterismo vesical, menor tempo de internação, assim como uma taxa de recorrência tumoral menor, todos esses aspectos comparados com a energia padrão atualmente para ressecção transuretral de tumores vesicais (monopolar). Conclusão: a cirurgia transuretral utilizando energia laser para tumores vesicais não invasivo, em comparação com a energia monopolar, está associada a uma menor incidência de complicações intraoperatórias, uma menor taxa de recorrência pós-operatória e uma recuperação pós-operatória mais rápida.