Dados do Trabalho


Título

TAXA DE MORTALIDADE E PERFIL EPIDEMIOLOGICO DAS INTERNAÇOES POR NEOPLASIA MALIGNA DA PROSTATA NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2017 E 2021

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna da próstata permanece como uma importante causa de morbidade e mortalidade no mundo. É o tipo de câncer mais comum no homem e o segundo em mortalidade. Sabe-se que quanto mais precoce o seu diagnóstico, maior a chance de cura da doença. Entre diversos fatores, a idade, a raça e a história familiar apresentam-se como os mais importantes. Objetivo: Observar a taxa de mortalidade, o perfil epidemiológico e a influência da pandemia da COVID-19 no número de internações por neoplasia maligna da próstata no Brasil entre os anos de 2017 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, de abordagem quantitativa, no qual os dados foram obtidos a partir do departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis pesquisadas foram: número de internações, cor/raça, faixa etária, óbitos e taxa de mortalidade. O período da pesquisa foi delimitado entre os anos anteriores e durante a pandemia da COVID-19, o qual foi estabelecido o período entre janeiro de 2017 e dezembro de 2021. Resultados: Foram registradas 157.737 internações no período estudado. O total de internações em 2017 e 2021 foi de 31.527 e 27.833, respectivamente. A cor/raça parda apontou um total de 61.138 internações. A faixa etária mais acometida foi a de 60 a 69 anos, com 60.980 hospitalizações. A faixa etária de 60 a 79 anos totalizou 112.434 internações. O total de óbitos foi de 15.206. A taxa média de mortalidade foi de 9,64. As taxas de mortalidade em 2017 e 2021 foram de 9,55 e 9,92, respectivamente. Conclusão: A taxa de mortalidade por neoplasia maligna da próstata teve um aumento de 0,32% entre 2017 e 2021. O perfil epidemiológico das internações foi caracterizado por homens pardos na faixa etária de 60 a 69 anos. A faixa etária de 60 a 79 anos apontou 71% das internações nos últimos cinco anos (2017-2021). O padrão de regressão no número de internações pode ser resultado da pandemia da COVID-19. Diante disso, deve-se promover medidas de intervenção no contexto de pandemia, fomentar campanhas de conscientização acerca do câncer de próstata, bem como a busca ativa da população na faixa etária mais prevalente, a fim de incentivar o diagnóstico precoce, diminuir as taxas de mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Palavras Chave

neoplasia maligna da próstata, internações, perfil epidemiológico

Área

Câncer de próstata localizado

Instituições

Universidade Federal de Rondônia - Rondônia - Brasil

Autores

MATHEWS BARBOSA SANTIAGO, HILDEMAN DIAS COSTA, MATHEUS AKIRA SUZUKI OLIVEIRA, JÚLIA AVILA GUTIERREZ, KATHERINE ARAÚJO CARVALHO , WUDSON HENRIQUE ALVES ARAUJO, WILYAN DIAS COSMO OLIVEIRA