Dados do Trabalho

Título

OBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE BEXIGA NO RS E REGIOES 2015-2019/2020

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna de bexiga é definida pela proliferação anormal e autônoma das células do tecido, podendo provocar metástases. O principal fator de risco é o contato com carcinógenos químicos, em especial o tabaco. Objetivos: Analisar a prevalência de internações e óbitos por neoplasia maligna de bexiga no Rio Grande do Sul (RS) nos últimos 5 anos. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal descritivo a partir de dados registrados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No período analisado, foram registrados 1.887 óbitos por neoplasia maligna da bexiga no RS, os quais foram mais frequentes: no sexo masculino (69,15%), na cor branca (90,46%) e na região Metropolitana (44,35%). Dentre os anos analisados, 2017 foi o ano em que houve maior número de óbitos por essa causa, compreendendo 21,62% do total. Além disso, observou-se que os óbitos aumentam conforme a faixa etária, sendo a faixa etária mais prevalente a de 80 anos ou mais (35,5%), seguida de 70 a 79 anos (33,28%), 60 a 69 anos (20,13%), 50 a 59 anos (8,37%), 40 a 49 anos (2,11%), 30 a 39 anos (0,52%) e 20 a 29 anos (0,05%). Conclusões: A partir do estudo foi possível concluir que há uma prevalência dos óbitos por neoplasia maligna de bexiga no RS em homens brancos, moradores da região Metropolitana com mais de 80 anos. Nesse sentido, esses achados mostram que a neoplasia maligna de bexiga é mais comum na população masculina com mais de 50 anos, sendo um dos principais tipos de câncer que afetam essa população.

Palavras Chave

Neoplasias da bexiga urinária; Registro de óbitos; Neoplasia maligna.

Área

Câncer Bexiga