Dados do Trabalho


Título

INTERNAÇOES E MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DA PROSTATA NO RIO GRANDE DO SUL EM COMPARAÇAO AO BRASIL NO PERIODO DE 2010 A 2020: ANALISE EPIDEMIOLOGICA

Resumo

INTRODUÇÃO: A neoplasia maligna da próstata é o segundo tipo de câncer que mais acomete os homens, depois de pele não-melanoma, e a quinta causa de mortes ao redor do mundo, representando um problema de saúde pública no Brasil. Os possíveis fatores de risco para a ocorrência desse tipo de câncer são a idade e a história familiar e o seu diagnóstico deve ser baseado em exame histopatológico e pelo toque prostático. O tratamento ativo é empregado na maioria dos estágios da doença e, em pacientes com a doença localizada, é realizada cirurgia ou radioterapia. Entretanto, em casos em que o tumor não é mais limitado ao órgão em questão, a neoplasia maligna da próstata responde com dificuldade ao tratamento. OBJETIVO: realizar uma análise epidemiológica no que diz respeito às internações e mortalidade por neoplasia maligna de próstata no Rio Grande do Sul em comparação ao Brasil no período de janeiro de 2010 à dezembro de 2020. MÉTODOS: estudo descritivo, ecológico, com uso de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e criação de planilha específica no Excel para as análises descritivas. RESULTADOS: Quando analisados os resultados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2020, observa-se que no Brasil houve um total de 8.098.421 internações por neoplasias. Do total, a neoplasia maligna da próstata corresponde a cerca de 3,84%. Quando comparado ao Rio Grande do Sul, no mesmo período, tem-se 662.028 internações decorrentes de neoplasias, sendo a porcentagem de neoplasia maligna da próstata menor, 2,84%. Nesse ínterim, a mortalidade no Brasil foi de 660.465 por neoplasias, sendo 4,29% correspondente a neoplasia maligna da próstata. Comparativamente ao Rio Grande do Sul, o número de mortes por tumores foi de 60.509, sendo o número de mortes por neoplasia maligna da próstata 3,11% do total. CONCLUSÃO: A quantidade de internação e de óbitos por neoplasia maligna da próstata se encontram em tendência de crescimento, principalmente pela busca tardia pelo diagnóstico e pelo tratamento disponível nas regiões brasileiras. Quando tratado com precocidade, a mortalidade por essa neoplasia diminui consideravelmente. O Rio Grande do Sul apresenta uma das mais altas taxas de incidência e mortalidade da doença entre os estados do Brasil, especialmente pela baixa acurácia das estratégias de rastreamento e testes diagnósticos diferenciais existentes no Sul.

Palavras Chave

PALAVRAS-CHAVE: Neoplasia; Epidemiologia; Câncer de Próstata; Internações; Óbitos.

Área

Câncer de Próstata Localizado

Instituições

Ulbra - Rio Grande do Sul - Brasil

Autores

PAULA LOREDO SIMNOVICH, ISABELA ZOPPAS FRIDMAN, AMANDA TOMAZZONI MICHELON, ANA VICENZA RAYMUNDI DE OLIVEIRA , ALICE WICHRESTIUK D'ARISBO, ALANA ZANELLA, EDUARDO BELTRAME MARTINI, VIVIAN LIZ DE MEDEIROS VIEIRA, CAROLINE MARIA DE CASTILHOS VIEIRA, BRUNA ROSSETTO