Dados do Trabalho


Título

TERAPIA DE PRIVAÇAO DE ANDROGENIO NO TRATAMENTO DE CANCER DE PROSTATA: REVISAO INTEGRATIVA

Resumo

Introdução: O paciente com câncer de próstata em processo de tratamento passa a sofrer perdas em sua qualidade de vida pelos sintomas da doença, mas também em consequência dos efeitos adversos do tratamento quimio e radioterápico. Objetivos: Realizar uma revisão crítica de estudos atuais que relatem aplicações da terapia de privação de androgênio em tratamentos de câncer de próstata e identificar as principais finalidades, técnicas e resultados desta intervenção. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada através dos bancos de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, Biblioteca Virtual de Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed, na língua inglesa e portuguesa. Foram excluídas teses, dissertações e trabalhos que não envolviam a temática da pesquisa. Para viabilizar a coleta de dados foram utilizados como palavras-chave: “Câncer de próstata and tratamento” e “terapia de privação de androgênio and efeitos adversos”. Dessa forma, a amostra foi composta por nove publicações dos últimos dez anos. Resultados: Quando a proliferação celular, estimulada por diversos fatores, inclusive hormonais, ocorre de forma anárquica, pode-se resultar em aparecimento do câncer. Partindo deste princípio, uma das formas de inibir o crescimento das células prostáticas neoplásicas é suprimindo a produção de hormônios masculinos, denominados andrógenos, em destaque, a testosterona. Pacientes que estão em tratamento para câncer de próstata com terapia de privação de androgênio (TPA) podem apresentar alguns efeitos colaterais, disfunção erétil, redução da libido e impotência. A TPA tem objetivo de reduzir o nível dos andrógenos. Diminuir os níveis de andrógenos ou impedi-los de atuar nas células cancerígenas da próstata muitas vezes faz com que os tumores diminuam de tamanho ou cresçam mais lentamente por um tempo. Conclusão: No entanto, apenas a hormonioterapia não cura o câncer de próstata. No desenvolvimento de um plano de tratamento, a equipe médica considera a extensão da doença, as características microscópicas do tumor, a idade do paciente e suas condições clínicas. Além disso, a expectativa de tolerância do paciente quanto aos possíveis efeitos colaterais de cada modalidade terapêutica é considerada.

Palavras Chave

Conduta terapêutica; Neoplasias da Próstata; Terapia de privação de androgênio

Área

Câncer de Próstata Localizado

Instituições

Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ - Paraíba - Brasil

Autores

DAVI RODRIGUES DE SOUSA, GABRIELA LYGIA ALBUQUERQUE VASCONCELOS DE CARVALHO , MAX MATIAS MARINHO JÚNIOR, MARIANA VIEIRA FALCÃO, MARIA EDUARDA PINHEIRO SANTOS, FILIPE PINTO OLIVEIRA, YGOR FERNANDES DE ALBUQUERQUE, ISADORA PEREIRA BRITO