Dados do Trabalho


Título

QUAL O TEMPO SEGURO DE PARALIZAÇAO DA SALA CIRURGICA PARA ATENDIMENTO DE PACIENTES ALERGICOS AO LATEX?

Introdução

Alergia ao látex permanece como uma importante preocupação nas salas de Centro Cirúrgicos como causa de reações potencialmente graves. A alergia ao látex não pode ser curada atualmente, seu rápido diagnóstico e manejo pode reduzir significativamente seus riscos de reações mais sérias. Os primeiros relatos Reações ao látex são comuns em profissionais da área de saúde e em pessoas submetidas a procedimentos médicos, sendo portanto, um tema de grande interesse aos profissionais dessa área. Apesar dos produtos com látex serem usados há muitos anos, o surgimento da alergia ao látex, do tipo mediada por IgE, é relativamente recente.
Os relatos de alergia ao látex se iniciaram de modo mais consistente a partir dos anos 80 com aumento acentuado do número de casos nos anos 90 devido ao grande número de materiais médicos cirúrgicos que contem alérgenos do látex.
O diagnóstico de alergia ao látex requer história de exacerbação dos sintomas após a exposição, juntamente com evidências de sensibilização ao mesmo.
A Diretrizes da Sociedade Americana de Anestesiologistas recomendam que os pacientes de alto risco sejam agendados no primeiro horário cirúrgico. Claramente, isso pode causar problemas, incluindo cirurgia adiada, aumento da desconforto e custos financeiros adicionais. Em contraste, a diretrizes da Australasian Society of Clinical Immunology and Allergy (março de 2010)6 sugerem que essa programação específica é insignificante quando todo o látex em pó as luvas são removidas da sala de cirurgia e substituídas por látex de baixa proteína sem pó ou luvas sintéticas. No entanto, as evidências são limitadas para confirmar a segurança desta abordagem em um ambiente cirúrgico.

Objetivo

Verificar o intervalo de tempo empregado na utilização das salas cirúrgicas para realização de procedimentos em pacientes com alergia referida ou confirmada a látex.

Objetivos Secundário
Definir o perfil epidemiológico e a prevalência dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos com alergia referida ou confirmada a látex.

Método

Os pacientes com alergia referida ou confirmada a látex serão mapeados através do sistema operacional Tasy, após essa busca será planilhados as informações juntamente com os dados de idade, sexo, antecedentes pessoais e cirúrgicos, quantidade de cirurgias realizadas, se tem o teste de alergia, cirurgia realizada e horário da cirurgia e tempo de paralização da cirurgia anterior e a ocorrência ou não de intercorrências relacionadas a alergia.
Estudo Observacional Retrospectivo. O estudo será realizado no Centro Cirurgico de um complexo hospitalar que atende: público, convênio e privado, pioneiro em procedimentos médico-hospitalares de grande porte, localizado na cidade de São Paulo, referência em ortopedia e no tratamento de pessoas físicas com deficiência.

Resultados

Ainda em tabulação dos dados.

Conclusões

Ainda em fechamento.

Palavras-chave

Látex, Alergia, Centro Cirurgico.

Referências


1. Tomazic VJ, Withrow TJ, Fisher BR, Latex Allergy: a model for therapy. Clinical and Experimental Allergy, 2008: 38: 898-912

2. Hamilton RG, Brown RH. Imapct of personal avoidance pratices on heal th care worers sensitized to natural rubber látex. J Allergy Clin Immunol 2000; 105(4): 839-41

3. Laxenaite MC, Mertes PM. Anaphylactic and anaphylactoid reactions occurring during anaesthesia in France. Seventh epidemiologic survey (january 2001 – December 2002). Ann FR Anesth Reanim 2004;23(12): 1133-43

4. Nutter RAF. Contact urticaria to rubber. Brit J Dermatol 1979; 101: 597-601.

5. Magalhães JB, carvalho LP. Alergia Clínica. Diagnóstico e Tratamento. Revinter 2007:2: 737-741.

6. Australasian Society of Clinical Immunology and Allergy. ASCIA guidelines – management of látex –allergic individuals .Balgowlah NSW: Australasian Societ Clinic Immunology and Allergy; 2010; Available from: www.allergy.org.au [Updated April 2023].

Área

Segurança do paciente

Categoria

Enfoque na prática

Autores

Camila Moreira Paladino, Marcela Borges Alves Porto