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Dados do Trabalho


Título

IMPACTO DA COVID-19 NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS HOSPITALAR

Introdução

A pandemida da COVID-19, trouxe reflexos em todo o sistema de saúde global aumentando a demanda por serviços e o consumo de recursos materiais para assistência aos pacientes e proteção dos trobalhadores, que pós consumo originam os Residuos e Serviços Saúde (RSS). Os RSS são classificados em 05 grupos:Infectantes, Químicos, Radiológicos, Comum Recicláveis e Não Recicláveis e Pérfuro-Cortante. Os resíduos de áreas Covid devem ser descartados como infectantes, constituindo-se em preocupação para gestores hospitalares e ambientais.

Objetivo

Verificar a taxa de geração de Resíduos de Serviços de Saúde antes e durante a pandemia e relacionar com o número de pacientes dias internado e cirurgias.

Método

Trata-se de um estudo transversal quantitativo do tipo descritivo exploratório com análise prospectiva e comparação retrospectiva, realizados por meio do controle das pesagens diárias (Kg) dos resíduos e relatórios gerenciais de 2019 e 2020, em um Hospital Universitário.

Resultados

Comparando o volume de resíduos infectantes antes da pandemia 2019 e após em 2020 teve aumento de 18,28% e entre 2020 e 2021 de 67,01 e de 2019 e 2021 de 67,32%, com aumento médio de 63,38% entre 2019 a 2021. O indicador resíduo/paciente antes da pandemia 0,63 kg/paciente e depois de 1,94 kg/paciente, refletindo em aumento de 207,93% de resíduos infectantes.
Apesar da diminuição do número de pacientes dias internados, houve um aumento de 15,7% na geração de resíduos infectantes e que as taxas de geração foram 1,23 kg em março de 2019 e 2,97 em junho de 2020, por paciente dia internados.

Conclusões

Houve um aumento significante de RSS e diminuição do número de paciente dia internados em 2020, podendo inferir que houve um maior consumo de materiais e EPIs refletindo de forma direta na massa residual dos RSS.

Palavras-chaves

Gestão em saúde, infecção por coronavirus, SARS-CoV-2, Resíduos de Serviços de Saúde ; Indicadores de qualidade em assistência à saúde.

Referências

1. OLIVEIRA, Gabrielle Almeida Santos; BARRETO Beatriz Beccari; RACHED, Chennyfer Dobbins Abi. Especialista em Hotelaria Hospitalar. Faculdade Unyleya. Mestre em Engenharia Ambiental. Politécnico di Milano. DICA- Civile and Environmental Engineering Department Doutora em Saúde Coletiva. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Gestão em Sistemas de Saúde – Universidade Nove de Julho – UNINOVE email: chennyferr@yahoo.com.br
2. SILVA, Cesar A. Gerenciamento de resíduos. 2018
3. BRASIL. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde [Internet]. Brasília, 2004. Acessado em 15 março 2014. Disponível em: http://www.febrafar.com.br/upload/up images/rdc306.pdf
4. ABRELPE, Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil: edição especial de 10 anos[Internet]. São Paulo, 2002. Acessado em 02 março 2014. Disponível em: http://www.abrelpe.org.br)

Área

COVID-19

Autores

Danielly Negrão Guassu Nogueira, Ana Caroline Souza Santos, Lize Zanquetin Housome França, Marli de Carvalho Jericó