Dados do Trabalho

Título

USO DA INSULINA INALATORIA NO TRATAMENTO DA DIABETES

Introdução, Objetivo, Metodologia, Resultados, Considerações finais

Introdução: Diabetes é uma doença metabólica associada a produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou uso ineficiente da insulina pelo corpo, levando a hiperglicemia. Como tratamento para diabetes, a insulina é o agente mais eficaz para redução da glicemia. No entanto, a adesão a terapia é baixa, devido ao método de administração subcutânea. Sendo assim, muitos estudos têm se voltado a tratamentos não invasivos. A insulina em pó inalatória, aprovada em 2019, no Brasil, tem se mostrado uma promessa no tratamento da diabetes. Essa substância é absorvida pelo pulmão e levada a corrente sanguínea com ação ultrarrápida. Objetivo: Revisão de literatura sobre a nova administração inalatória de insulina, evidenciando vantagens e desvantagens no uso na diabetes. Metodologia: Revisão de literatura entre o período de 2015 a 2019, na Biblioteca Virtual em Saúde, Lilacs e Pub Med. Resultados: A insulina inalatória começa a agir em 10 minutos, tendo um efeito duradouro de 2-3 horas. Ao comparar com outras vias de insulina, se mostrou eficaz na redução da glicemia de jejum, porém, a redução da hemoglobina glicada foi menor. Embora não invasiva, há efeitos adversos devido via administração como tosse, dor e irritação na garganta. Além disso, pacientes com asma, doença pulmonar obstrutiva, fibrose pulmonar, fumantes e com histórico de câncer pulmonar não podem utilizar esse método, devido ao risco de broncoespasmo, tornando-a restrita à uma parcela dos diabéticos. Considerações FInais: Tratamento promissor e de melhor adesão pelos pacientes, porém ainda não tem seus efeitos ao longo prazo e segurança bem estabelecidos.

Palavras Chave

Insulina , Diabetes Mellitus, Glicemia