Dados do Trabalho

Título

NEOPLASIA MALIGNA DE BEXIGA EM SALVADOR, UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO ENTRE 2018 A 2023.

Introdução e Objetivo

O câncer de bexiga afeta principalmente o sexo masculino.O tabagismo é o fator de risco mais significativo para o desenvolvimento da doença, permanecendo presente em cerca de 50% dos casos em homens e 35% em mulheres.Estudar o perfil epidemiológico dessa patologia fornece subsídios cruciais para a implementação de medidas preventivas, rastreamento adequado, planejamento de recursos de saúde e desenvolvimento de estratégias de tratamento eficazes.Este estudo permite identificar disparidades regionais e populacionais, orientando ações direcionadas para grupos de maior vulnerabilidade.Tendo como objetivo analisar o perfil epidemiológico da neoplasia de bexiga por idade e sexo no período de 2018 a 2023.

Método

Estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa.Foram analisados os números do diagnóstico por Neoplasia maligna da bexiga no Brasil, com enfoque em Salvador, entre janeiro de 2018 e 2023, além das variáveis faixa etária e sexo do Painel de Oncologia do Brasil, pelo TABNET.

Resultados

Foram diagnosticados 37.742 pacientes com neoplasia maligna da bexiga no Brasil. A região Sudeste prevalece com 18.845 (50,29%) casos, seguido do Sul com 9.411(25,11%) e do Nordeste com 6.263 (16,71%). A faixa etária mais acometida no país ficou entre 60 a 69 anos com 12.244(32,68%) e entre 70 a 79 anos com 11.567(30,86%).O sexo masculino prevaleceu com 70,26%, ou seja, 26.237 casos e o feminino com 11.145, com 29,74%.Salvador cursa com 1.369(3,65%) diagnósticos tendo a faixa etária mais acometida idêntica ao cenário nacional com maioria entre 60 a 69 anos sendo 427(31,19%) casos tendo o sexo masculino 972 (71,01%) casos em detrimento do sexo feminino com 397(28,99%) casos.

Conclusão

A alta incidência de neoplasia maligna de bexiga no Sudeste do Brasil semelhante a Salvador, com predomínio da faixa etária na população mais idosa e no sexo masculino aponta para a necessidade de campanhas de conscientização sobre fatores de risco, rastreamento e tratamento precoce.