Dados do Trabalho

Título

AVANÇOS NO MONITORAMENTO IMUNOLOGICO POS-TRANSPLANTE RENAL: NOVAS FERRAMENTAS E ESTRATEGIAS PARA MELHORAR OS RESULTADOS DO ENXERTO

Introdução e Objetivo

O transplante renal é considerado o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. No entanto, a rejeição do enxerto e a necessidade de terapia imunossupressora contínua são desafios significativos nessa modalidade de tratamento. O objetivo deste estudo é revisar os avanços recentes no monitoramento imunológico pós-transplante renal, com foco em novas ferramentas e estratégias que visam melhorar os resultados do enxerto.

Método

Foi realizado um Scoping Review, seguindo o método proposto pelo Instituto Joanna Briggs e o protocolo PRISMA-SCR. A estratégia de busca foi conduzida nas bases de dados PubMed, e critérios de inclusão foram aplicados para selecionar 6 artigos relevantes, que foram analisados na íntegra.

Resultados

O monitoramento imunológico pós-transplante renal tem evoluído consideravelmente nos últimos anos, impulsionado pelo desenvolvimento de novas ferramentas e estratégias. Dentre as ferramentas, destacam-se os testes genéticos e moleculares, como a genotipagem de antígenos leucocitários humanos (HLA) e a análise de expressão gênica do enxerto. Essas abordagens permitem uma avaliação mais precisa da compatibilidade imunológica e do risco de rejeição, auxiliando na seleção de terapias imunossupressoras individualizadas. Além disso, novas estratégias têm sido desenvolvidas para monitorar a resposta imunológica específica do paciente, como a quantificação de células T regulatórias e a detecção de biomarcadores inflamatórios. Essas abordagens fornecem informações adicionais sobre o estado imunológico do paciente e podem ajudar na identificação precoce de complicações e rejeições imunológicas.

Conclusão

Os avanços no monitoramento imunológico pós-transplante renal têm o potencial de melhorar significativamente os resultados do enxerto. O uso de novas ferramentas, como testes genéticos e moleculares, permite uma avaliação mais precisa da compatibilidade imunológica e uma terapia imunossupressora personalizada. Além disso, as novas estratégias de monitoramento imunológico permitem uma avaliação mais abrangente da resposta imunológica do paciente, permitindo a detecção precoce de rejeições e complicações. Com uma abordagem mais precisa e personalizada, é possível otimizar a sobrevida do enxerto e melhorar a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao transplante renal. Esses avanços representam um passo importante no tratamento imunossupressor e melhora nos resultados a longo prazo para os receptores de transplante renal.