39° Congresso Brasileiro de Urologia

Dados do Trabalho


Título

ANALISE COMPARATIVA DO NUMERO DE INTERNAÇOES DE HIPERPLASIA DE PROSTATA NO BRASIL, NO PERIODO PRE E POS PANDEMICO

Introdução e Objetivo

A hiperplasia da próstata é aumento benigno do tamanho prostático, por isso não significa câncer. Devido ao aumento da próstata, pode causar compressão da uretra, diminuindo a passagem da urina. Logo, os sintomas associados são dificuldade para iniciar micção ou sensação de não esvaziar completamente a bexiga. Ao início dos sintomas, é necessário procurar um médico urologista. Na pandemia, essa procura por médico foi diminuída, cirurgias eletivas foram colocadas em baixa prioridade e houve queda demanda, com medo de contrair o vírus da COVID-19. O objetivo do trabalho é abordar o comparativo do impacto da pandemia no paciente em buscar o profissional de urologia, a fim de descobrir a doença. Além de avaliar o impacto, já que a terapêutica tem melhor resultado quando iniciado precocemente.

Método

Trata-se de uma análise comparativa em que foram utilizados dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Foram analisados o número de internações de hiperplasia prostática no Brasil, no período pré e pós pandêmico. Os critérios utilizados foram Estados Brasileiros, Sexo (Masculino) e Período (2017 a 2022).

Resultados

O número de internações por Hiperplasia de Próstata nos anos de 2017 a 2022 foi de 107.422, e houve maior incidência no ano de 2022, com 21.866 casos, diferente do ano de 2020, que houveram 12.335 casos, o menor número do período estudado. Existiu maior prevalência na região Sudeste, representando 49.877 dos casos, já a região Centro-Oeste apresentou o menor número de casos, com 6.293. Houve maior incidência na faixa etária de 60 a 69 anos, representando 43.348 dos casos.

Conclusão

A Hiperplasia de Próstata constitui um problema de saúde pública, em função da alta prevalência na população masculina e dos problemas relacionados à qualidade de vida dos indivíduos afetados, a análise comparativa constata um aumento da incidência da HPB no Brasil ao decorrer dos anos. Dessa forma, é imprescindível um maior desenvolvimento na saúde básica, que urge de políticas públicas do Governo para que haja conscientização dos pacientes portadores da doença sobre a importância de um diagnóstico e tratamento precoce.

Área

HPB

Instituições

UNIFACS - Bahia - Brasil

Autores

MARIA CAROLINA NERI MARTINS, LILIAN GREICE DE CASTRO TOSTO, THAISSA FABIANE PAIXÃO MUSSE FERREIRA, RAFAELA MUTTI AGUIAR, MARIA EDUARDA PEREIRA REIS