Dados do Trabalho
Título
PROTESE PENIANA SEMI-RIGIDA INJETAVEL: ESTUDO EM COELHOS E PERSPECTIVAS FUTURAS
Introdução e Objetivo
O implante de prótese peniana é a teceira linha de tratamento para disfunção erétil e é indicada para paciente que não melhoram com as medicaçoes orais ou que preferem uma modalidade de tratamento permanente. Hoje as próteses são maleáveis semi-rídidas ou infláveis. O objetivo desta pesquisa foi produzir um prótese peniana injetando o gel de Celulose Bacterina (BC) no corpo carvenoso (CC) do coelho.
Método
Estudo experimental em coelhos, divido em 3 grupos (controle, experimental, veículo). Inicialmente, os coelhos dos grupo de estdo sofreram orquiectomia e todos os pênis foram liberados. Após 3 semanas, foi injetado no grupo de estudo e no veículo 1 ml de BC e 1 ml de soro fisiológico, respectivamente no CC. Esses procedimentos foram realizado 4 vezes com intervalo de 1 semana. O comprimido e diâmetro do pênis de cada animal foram medidos antes e após cada injeção. Ao final de 3 e 6 meses, os animais foram eutanasiados e análises histomorfométricas, histológicas e imuno-histoquímicas foram realizadas.
Resultados
Após injeção com o gel de celulose bacteriana, houve um aumento no comprimento e diâmtro do pênis de 41,04±1,61 para 49,96±0,68 e de 13,95±0,38 para 23,19±1,35, respectivamente, após o período de seis meses. Esse aumento foi mantido ao longo do tempo experimental, sem perda de volume quando comparados os tempos de 3 e 6 meses (Tabela1). A análise histológica revelou o preenchimento do CC com BC com preservação dos constituintes do tecido, causando efeito de massa e sendo incorporado ao tecido. A integração e a biocompatibilidade foram avaliadas quanto à celularidade e neovascularização. A espessura da túnica albugínea permaneceu inalterada no grupo veículo e menos espessa no grupo BC. A vasculalização do implante foi observado em ambos os tempos do experimento, com vasos neoformados localizados perifericamente ao implante. Tabela 1. Comprimento e espessura peniana após injeção de BC. Grupo Espessura (mm) Diâmetro (mm) T0 T3m T6m T0 T3m T6m Controle 31.9± 1.3 36.5±4.2 41.0±1.6 11.0±1.3 14.1± 0.6 13.9±0.3 Veiculo 35.4± 0.8 35.5±1.1 39.5±1.9 14.5±0.6 13.1±0.7 14.9±0.7 BC 35.5± 0.8 36.0±0.8 49.9±0.6 11.0±1.3 17.1±0.4 23.1±1.3
Conclusão
A biocompatibilidade e a biointegração ao tecido hospedeiro fazem do BC um próspero material de preenchimento peniano. Incluímos recomendações sobre futuras abordagens biomecânicas e novos designs de implantes usando BC que podem revolucionar o futuro manejo da DE
Área
Ciência Básica
Instituições
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - Pernambuco - Brasil
Autores
HUMBERTO MONTORO CHAGAS, SALVADOR VILAR CORREIA LIMA, FABIO OLIVEIRA VILAR, CAIO CESAR PAES MONTEIRO, RAFAELA SIQUEIRA FERRAZ-CARVALHO, AMANDA VASCONCELOS ALBUQUERQUE, MARIANA MONTENEGRO MELO LIRA