Dados do Trabalho

Título

Câncer de mama - recidiva com acometimento da parede torácica.

Introdução

A recidiva do câncer de mama na parede torácica ocorre principalmente em mulheres submetidas a mastectomia total, mais comumente nos dois primeiros anos após o tratamento. O caso relatado exemplifica a dificuldade no diagnóstico dessas lesões através dos métodos de imagem. A mamografia e a ultrassonografia apresentam limitações técnicas como, por exemplo, nos casos de mamas densas ou quando a lesão não apresenta plano de clivagem bem definido. Por outro lado, a ressonância magnética (RM) é o método que melhor avalia a extensão das neoplasias que acometem a parede torácica, e a exemplo do caso relatado, permite distinguir de forma mais precisa a infiltração tumoral na musculatura local, bem como de estruturas osteocondrais. Na literatura, fica evidente que a avaliação da extensão tumoral por meio do realce anômalo da musculatura peitoral, através das sequências obtidas após a administração do gadolínio, é a melhor a se relacionar com a obtenção de margens livres cirúrgicas. Alguns padrões suspeitos de imagem e a avaliação da restrição à difusão pela neoplasia corroboram para a melhor avaliação da extensão do câncer de mama envolvendo a parede torácica.

Descrição

Foi selecionado o caso de uma paciente de 54 anos com o diagnóstico de recidiva do câncer de mama na parede torácica, pós-mastectomia total da mama esquerda. Em seguida, discutimos as limitações e vantagens relacionadas aos métodos diagnósticos por imagem no diagnóstico de recidiva do câncer de mama na parede torácica.

Discussão

A definição dos limites tumorais na invasão da parede torácica tem impacto importante no prognóstico e no sucesso da obtenção de margens cirúrgicas livres. A RM é o método diagnóstico que melhor permite a avaliação da parede torácica. O realce anômalo da lesão junto às sequências obtidas após a utilização do meio de contraste é o marcador mais fidedigno em se estimar a invasão da parede torácica.

Palavras Chave

recidiva, parede torácica, ressonância, ultrassonografia, mamografia