Dados do Trabalho


Título

Ressonância magnética na hidropisia endolinfática

Introdução

A hidropsia endolinfática (HE) caracteriza-se pela distensão das estruturas do labirinto que contém endolinfa (ducto coclear, sáculo, utrículo, ampola e ductos semicirculares). É considerada a patogênese doença de Menière (DM). A doença de Meniere (DM) é uma condição clínica definida por episódios espontâneos de vertigem associados a perda auditiva neurossensorial de baixa frequência, zumbido e/ou pressão aural. A HE não é exclusividade na DM, mas também é relatada em ouvidos saudáveis, doença monossintomática (vertigem, zumbido ou perda auditiva) e enxaqueca vestibular.

Descrição

As sequências de ressonância magnética dedicadas para avaliar o espaço endolinfático, como 3D-FLAIR e 3D real-IR, em aparelhos de 3T e após a utilização do gadolínio intravenoso tardio (4h), permitem a visualização do espaço endolinfático (compartimentos coclear e vestibular). Como o gadolínio se acumula na perilinfa e não atinge a endolinfa, é possível diferenciar esses dois compartimentos e demonstrar a HE.
Diante do exposto, este ensaio iconográfico tem como objetivo demonstrar os principais achados da HE na ressonância magnética através de vários casos documentados no nosso serviço e realizados com protocolo dedicado (3D-FLAIR), além de demonstrar como a RM é uma ferramenta diagnóstica útil para confirmar os casos suspeitos.

Palavras Chave

Hidropsia endolinfática; doença de Meniére; vertigem; ressonância magnética; ensaio iconográfico

Área

Neurorradiologia

Autores

Grasiele Geraldini Marques, Alexandre Studzinski, Anderson Luiz Tacca, Bruno Siqueira Campos Lopes, Amadeu Freiberg Bassan, Ivan Aldiguieri, Steven Cliff Rodríguez da Rosa, Ronaldo Pizzatto, Michael Silva dos Santos