Dados do Trabalho

Título

Eletrólise percutânea guiada por ultrassonografia e sua eficácia na prática clínica da dor: o que todo radiologista deve saber

Introdução

A dor musculoesquelética pode ser primária ou secundária e inclui uma infinidade de condições como fraturas, dor miofascial, entorses ou tendinopatias que podem resultar na perda na qualidade de vida.

Dores musculoesqueléticas crônica se beneficiam de abordagens multimodais. Exercícios, educação sobre a dor e abordagens cognitivas e psicológicas, são usadas como intervenções não farmacológicas.

O uso da corrente elétrica também tem sido proposto como estratégia terapêutica para o manejo da dor. A forma mais comum de eletroterapia é a estimulação elétrica nervosa percutânea (PENS), que consiste na aplicação de corrente elétrica pulsada através da superfície da pele para ativar os nervos subjacentes.

A eletrólise percutânea intratissular (EPI) é uma nova intervenção terapêutica, diferente da PENS e da eletroacupuntura (método por corrente pulsada), recentemente recomendadas para o tratamento de condições de dor em tecidos moles. Consiste na aplicação de uma corrente galvânica contínua, não pulsada, através de uma agulha no tendão ou músculo, com a capacidade de induzir uma resposta inflamatória controlada por uma reação eletrolítica não térmica, e devido a isso a importância de ser guiada por ultrassom para aplicar a corrente galvânica contínua no ponto específico lesionado do tecido alvo.

Uma metanalise recente avaliou diminuição de até 2 pontos na escala analógica da dor e encontrou um nível moderado de evidência apoiando a aplicação da eletrólise percutânea guiada por ultrassom para dor musculoesquelética em geral.

Descrição

Esse ensaio tem como objetivo mostrar a aplicação do EPI guiada por US e sua eficácia na prática clínica com avaliação ultrassonográfica.

Palavras Chave

Dor musculoesquelética; Intervenção não farmacológica; Eletroterapia; Eletrólise Percutânea Tissular (EPI); Ultrassom.